O carro mais caro do mundo hoje em dia já ultrapassa a marca de 30 milhões de dólares e foi produzido em apenas quatro unidades.
Isso mesmo: um único exemplar pode custar mais que um jato executivo. Mas o que justifica esse preço? E por que tantos bilionários estão dispostos a pagar?
Segundo dados da Global Growth Insights, o mercado de supercarros deve crescer de US$ 19,4 bilhões em 2025 para US$ 24,3 bilhões até 2033, com aumento contínuo na demanda por exclusividade e tecnologia avançada [fonte]. Isso mostra que o interesse por modelos de alto luxo está longe de diminuir.
Você já se perguntou quem compra esses carros? Ou o que exatamente eles oferecem além do motor potente?
Neste guia, você vai descobrir os 11 modelos mais caros do planeta, com preços, curiosidades, detalhes técnicos e tudo o que os concorrentes ainda não revelaram.
Prepare-se para ver o limite do luxo automotivo ser reescrito. E atenção: alguns modelos já estão esgotados.
Tabela de Conteúdo
ToggleO que define o carro mais caro do mundo?
O carro mais caro do mundo não alcança esse título por acaso. O preço é resultado de uma combinação de fatores que envolvem exclusividade, engenharia de ponta, luxo extremo e valor simbólico.
Produção limitada
Quanto menos unidades são fabricadas, maior o preço. Modelos como o Bugatti La Voiture Noire, com apenas 1 unidade produzida, tornam-se peças únicas. Isso cria escassez, e a escassez gera valor. Um carro que poucos podem ter se torna mais desejado.
Engenharia avançada
Esses carros são verdadeiros laboratórios sobre rodas. Motores com mais de 1.500 cv, velocidade máxima acima de 400 km/h, aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 2,5 segundos. Tudo isso exige tecnologia de altíssimo nível.
Além disso, muitas dessas máquinas são feitas manualmente por engenheiros e artesãos. Isso eleva ainda mais o custo de produção — e o valor final.
Materiais nobres
Esses veículos usam materiais que não existem em carros comuns. Fibra de carbono aeroespacial, titânio, ouro, platina, couro curtido à mão, painéis de madeira tratada por artesãos. Em alguns casos, detalhes são feitos sob medida para o dono.
Marca e legado
O nome da marca também pesa. Rolls-Royce, Bugatti, Pagani, Koenigsegg. Essas empresas não vendem apenas carros — vendem status, história e prestígio.
Quem compra um modelo da Bugatti sabe que está levando mais de 100 anos de tradição em velocidade e design. Isso dá ao carro um valor que vai além da ficha técnica.
Personalização extrema
Em modelos ultraexclusivos, o carro pode ser totalmente feito conforme os desejos do comprador. Cor da pintura, tipo de couro, costura interna, volante com iniciais bordadas, compartimento para champanhe — tudo é definido com o cliente.
Em alguns casos, os carros recebem nomes únicos e se tornam obras exclusivas de arte automotiva.
Valor simbólico e colecionável
Esses carros também são vistos como ativos colecionáveis. Muitos deles valorizam com o tempo, principalmente os que têm tiragem limitada ou ligação com celebridades.
Assim como quadros, relógios raros ou esculturas, os supercarros podem ser tratados como investimentos — não apenas meios de transporte.
Resumo prático: o que eleva o preço de um supercarro?
| Fator | Impacto no preço final |
|---|---|
| Produção limitada | Aumenta exclusividade e escassez |
| Engenharia e performance | Exige tecnologia de ponta e precisão |
| Materiais nobres | Eleva o custo e o valor estético |
| Marca e tradição | Gera prestígio e valor simbólico |
| Personalização | Torna cada unidade única |
| Potencial colecionável | Valoriza com o tempo e atrai investidores |
Você compraria um carro de US$ 30 milhões?
Para muitos, isso pode parecer exagero. Mas para bilionários que já têm jatos, ilhas e mansões, esse é apenas mais um símbolo de poder.
1. Rolls-Royce La Rose Noire Droptail – US$ 30 milhões
O Rolls-Royce La Rose Noire Droptail é atualmente o carro novo mais caro já produzido. Apenas quatro unidades foram fabricadas, cada uma feita sob encomenda.
Seu nome é uma homenagem à rosa favorita da mãe de um dos colecionadores envolvidos no projeto. O modelo traz um design conversível exclusivo, com detalhes artesanais aplicados em madeira, couro e metais preciosos.
Seu interior possui um compartimento refrigerado especialmente criado para transportar garrafas de champanhe. A carroceria foi moldada em fibra de carbono com pintura escura de tonalidade única. Cada unidade é completamente personalizada.
Leia também:
Ficha técnica – Rolls-Royce La Rose Noire Droptail
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 30 milhões |
| Unidades produzidas | 4 |
| Motor | V12 biturbo |
| Potência estimada | Não revelada oficialmente |
| Velocidade máxima | Aproximadamente 250 km/h |
| Destaques | Interior refrigerado para champanhe, personalização total |
2. Bugatti La Voiture Noire – US$ 19 milhões
O Bugatti La Voiture Noire é um modelo único, criado como uma homenagem moderna ao lendário Type 57 SC Atlantic de Jean Bugatti.
Produzido em apenas uma unidade, esse hipercarro representa o ápice da personalização da marca. Seu design fluido e escultural foi construído com carroceria totalmente em fibra de carbono.
O modelo conta com o motor W16 quadriturbo, entrega 1.500 cv de potência e alcança velocidades superiores a 400 km/h. Foi vendido a um colecionador privado, e seu comprador nunca foi oficialmente revelado.
Ficha técnica – Bugatti La Voiture Noire
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 19 milhões |
| Unidades produzidas | 1 |
| Motor | W16 8.0 quadriturbo |
| Potência | 1.500 cv |
| Velocidade máxima | Mais de 400 km/h |
| Destaques | Homenagem ao Type 57 SC, design artesanal exclusivo |
3. Rolls-Royce Boat Tail – US$ 28 milhões
Inspirado nos iates clássicos da década de 1920, o Rolls-Royce Boat Tail foi projetado para oferecer luxo em todos os detalhes. Apenas três unidades foram produzidas, todas com alto nível de personalização.
O destaque é o compartimento traseiro que abriga um kit de piquenique completo, com mesas dobráveis, talheres de prata e até geladeiras embutidas.
Segundo rumores, uma das unidades pertence ao casal Jay-Z e Beyoncé, o que contribuiu para a atenção midiática em torno do modelo. O carro utiliza a base mecânica do Rolls-Royce Phantom, mas com carroceria exclusiva.
Ficha técnica – Rolls-Royce Boat Tail
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 28 milhões |
| Unidades produzidas | 3 |
| Motor | V12 6.75 litros |
| Potência estimada | Cerca de 563 cv |
| Velocidade máxima | Aproximadamente 250 km/h |
| Destaques | Compartimento traseiro com kit de piquenique, design náutico |
4. Pagani Huayra Codalunga – US$ 7,4 milhões
O Pagani Huayra Codalunga é uma versão extremamente rara do já exclusivo Huayra. Apenas cinco unidades foram produzidas, com design alongado que remete aos clássicos “longtail” italianos da década de 1960.
A carroceria leve e alongada contribui para uma aerodinâmica refinada, mantendo a proposta de performance sem comprometer o estilo.
O motor é um V12 biturbo capaz de entregar 840 cv de potência. O interior combina estilo retrô com elementos modernos, reforçando a exclusividade de cada unidade.
Ficha técnica – Pagani Huayra Codalunga
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 7,4 milhões |
| Unidades produzidas | 5 |
| Motor | V12 biturbo |
| Potência | 840 cv |
| Velocidade máxima | 350 km/h (estimada) |
| Destaques | Carroceria longtail, edição leve e elegante |
O Pagani Huayra Codalunga e outros supercarros têm seguros que, com toda certeza, são tão caros quanto eles. Porém, o seguro do seu carro não precisa ser. Cote agora e economize!
5. Bugatti Centodieci – US$ 9 milhões
O Bugatti Centodieci foi criado como uma homenagem moderna ao lendário Bugatti EB110, um dos ícones dos anos 1990. Com produção limitada a apenas 10 unidades, esse hipercarro celebra os 110 anos da marca com design agressivo e tecnologia de ponta.
O motor W16 de 1.600 cv é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos. A carroceria foi reprojetada com linhas mais retas e uma traseira inspirada no EB110 Super Sport, tornando-se uma das interpretações mais ousadas da Bugatti nos últimos anos.
Dê uma olhadinha:
Ficha técnica – Bugatti Centodieci
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 9 milhões |
| Unidades produzidas | 10 |
| Motor | W16 8.0 litros |
| Potência | 1.600 cv |
| Velocidade máxima | 380 km/h (limitada eletronicamente) |
| Aceleração 0–100 km/h | 2,4 segundos |
| Destaques | Homenagem ao EB110, edição limitada e potente |
6. Mercedes-Maybach Exelero – US$ 8 milhões
O Mercedes-Maybach Exelero é um exemplar único. Criado em 2004 como um carro-conceito para testar pneus da Fulda, o modelo acabou ganhando fama por seu visual futurista e desempenho incomum para um sedã de luxo. Com motor V12 biturbo, o Exelero une a força de um supercarro ao conforto extremo da linha Maybach.
Seu design é alongado, com linhas imponentes e acabamento feito à mão. Até hoje, é considerado um dos veículos mais distintos já produzidos pela marca.
Ficha técnica – Mercedes-Maybach Exelero
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 8 milhões |
| Unidades produzidas | 1 |
| Motor | V12 biturbo |
| Potência | 690 cv |
| Velocidade máxima | 351 km/h |
| Aceleração 0–100 km/h | Aproximadamente 4,4 segundos |
| Destaques | Único exemplar, carro-conceito de luxo e desempenho |
7. Bugatti Mistral – US$ 5 milhões
O Bugatti Mistral marca o encerramento do uso do icônico motor W16 da marca. Trata-se de um roadster com produção limitada a 99 unidades, projetado para combinar velocidade com experiência ao ar livre. Seu visual exclusivo e aerodinâmica refinada são pensados para performance sem capota, algo raro em hipercarros.
A Bugatti pretende que o Mistral seja a última homenagem a uma era que elevou os padrões da indústria automotiva.
Ficha técnica – Bugatti Mistral
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 5 milhões |
| Unidades produzidas | 99 |
| Motor | W16 8.0 litros |
| Potência | 1.600 cv |
| Velocidade máxima | Mais de 420 km/h |
| Aceleração 0–100 km/h | Estimada em 2,5 segundos |
| Destaques | Roadster de despedida do motor W16, edição limitada |
8. Bugatti Bolide – US$ 4,6 milhões
Desenvolvido exclusivamente para as pistas, o Bugatti Bolide representa o ápice da engenharia extrema. Com apenas 40 unidades produzidas, o modelo traz um chassi leve e soluções aerodinâmicas que o tornam um dos carros mais rápidos já criados pela marca.
Equipado com um motor W16 de 1.850 cv, o Bolide tem foco total em performance. Sua estrutura utiliza materiais leves, como titânio e fibra de carbono, para reduzir o peso ao máximo e melhorar o desempenho em curvas e retas.
Ficha técnica – Bugatti Bolide
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 4,6 milhões |
| Unidades produzidas | 40 |
| Motor | W16 8.0 litros |
| Potência | 1.850 cv |
| Velocidade máxima | Estimada acima de 500 km/h |
| Aceleração 0–100 km/h | Aproximadamente 2,2 segundos |
| Destaques | Carro de pista, foco em leveza e aerodinâmica extrema |
9. Red Bull RB17 – US$ 6 milhões
O Red Bull RB17 é o primeiro hipercarro da equipe campeã de Fórmula 1. Desenvolvido por Adrian Newey, o mesmo engenheiro responsável pelos carros da Red Bull Racing, o modelo traz um conjunto mecânico e aerodinâmico inspirado diretamente nas pistas.
Com motor V10 híbrido e mais de 1.200 cv, o RB17 será produzido em número extremamente limitado, com foco exclusivo em desempenho.
O carro é voltado apenas para uso em pista e não será homologado para as ruas. É uma máquina de engenharia extrema com tecnologia herdada da elite do automobilismo.
Ficha técnica – Red Bull RB17
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 6 milhões |
| Unidades produzidas | Limitadas (quantidade não revelada) |
| Motor | V10 híbrido |
| Potência | 1.200 cv |
| Velocidade máxima | Estimada acima de 350 km/h |
| Aceleração 0–100 km/h | Estimada em 2,5 segundos |
| Destaques | DNA de Fórmula 1, uso exclusivo em pistas |
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10. Koenigsegg Jesko Absolut – US$ 3,4 milhões
O Koenigsegg Jesko Absolut é uma versão otimizada para velocidade máxima do hipercarro sueco Jesko. O modelo foi criado com o objetivo de se tornar o carro mais rápido do mundo, com velocidade projetada acima dos 500 km/h, embora ainda não oficialmente registrada.
Seu design é voltado para a eficiência aerodinâmica, com ausência de asas móveis e superfícies suavizadas. O motor V8 5.0 biturbo gera até 1.600 cv quando abastecido com combustível E85. É um projeto que busca ultrapassar os limites da física em carros de produção.
Ficha técnica – Koenigsegg Jesko Absolut
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 3,4 milhões |
| Unidades produzidas | Não divulgadas |
| Motor | V8 5.0 litros biturbo |
| Potência | 1.600 cv (com E85) |
| Velocidade máxima | 500 km/h (projetada) |
| Aceleração 0–100 km/h | Estimada em 2,6 segundos |
| Destaques | Projeto para recorde de velocidade máxima |
11. Lamborghini Veneno – US$ 4,5 milhões
O Lamborghini Veneno foi lançado em 2013 para comemorar os 50 anos da marca. Com apenas 13 unidades produzidas — sendo 7 coupés e 6 roadsters —, o modelo ficou marcado pelo design extremo e futurista, que rompe com as linhas tradicionais da fabricante italiana.
O motor é o clássico V12 6.5 litros, adaptado do Aventador, com modificações para maior desempenho e respostas mais rápidas. Seu visual agressivo foi projetado para maximizar o fluxo de ar e gerar downforce, características herdadas diretamente do automobilismo.
Ficha técnica – Lamborghini Veneno
| Especificação | Detalhe |
|---|---|
| Valor estimado | US$ 4,5 milhões |
| Unidades produzidas | 13 (7 coupé e 6 roadsters) |
| Motor | V12 6.5 litros |
| Potência | 750 cv |
| Velocidade máxima | 355 km/h |
| Aceleração 0–100 km/h | 2,8 segundos |
| Destaques | Design radical, criado para celebrar os 50 anos da marca |
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Curiosidades e histórias por trás dos modelos mais caros do planeta
Alguns dos supercarros mais caros do mundo não se destacam apenas pelo preço ou desempenho. Eles carregam histórias únicas, compradores influentes e detalhes que vão além da ficha técnica.
O Bugatti La Voiture Noire, por exemplo, foi produzido em apenas uma unidade. Segundo fontes da imprensa europeia, o modelo foi adquirido por Cristiano Ronaldo, embora a marca nunca tenha confirmado oficialmente o comprador. O carro homenageia o Bugatti Type 57 SC Atlantic, um dos veículos mais lendários da história da marca.
O Rolls-Royce Boat Tail ganhou destaque por seu porta-malas inusitado, que abriga um conjunto completo de piquenique, com talheres de prata, pratos de porcelana e guarda-sol. Um dos três exemplares seria de propriedade de Jay-Z e Beyoncé, conforme especulações da mídia britânica.
Outro exemplo é o Rolls-Royce La Rose Noire Droptail, que traz um relógio exclusivo da Audemars Piguet integrado ao painel. A peça pode ser removida e usada como acessório pessoal, combinando luxo automotivo com alta relojoaria.
A Bugatti, por sua vez, já colaborou com marcas como Hermès para desenvolver versões ainda mais exclusivas de seus modelos. Em alguns casos, o tempo de espera para receber um carro ultrapassa três anos.
Esses detalhes tornam os modelos mais do que máquinas: eles são símbolos personalizados de poder, história e luxo extremo.
Qual é o motor do carro mais caro do mundo? Potência, torque e inovação
O carro mais caro do mundo hoje, o Rolls-Royce La Rose Noire Droptail, é equipado com um motor V12 biturbo. Embora a marca não divulgue todos os dados técnicos oficialmente, esse tipo de motorização é conhecido por entregar alto torque e funcionamento suave, ideal para carros de luxo.
No entanto, ao considerar os modelos mais caros em conjunto, a variedade de motores e tecnologias envolvidas é ampla e mostra o nível técnico alcançado pelas fabricantes.
Principais configurações mecânicas dos modelos do ranking:
| Modelo | Tipo de motor | Potência | 0–100 km/h | Velocidade máxima |
|---|---|---|---|---|
| Bugatti La Voiture Noire | W16 quadriturbo | 1.500 cv | 2,5 s (estimado) | +400 km/h |
| Bugatti Bolide | W16 quadriturbo | 1.850 cv | 2,2 s (estimado) | +500 km/h (teórico) |
| Red Bull RB17 | V10 híbrido | 1.200 cv | 2,5 s (estimado) | +350 km/h |
| Koenigsegg Jesko Absolut | V8 5.0 biturbo | 1.600 cv | 2,6 s (estimado) | 500 km/h (projetado) |
| Bugatti Mistral | W16 8.0 | 1.600 cv | 2,5 s (estimado) | +420 km/h |
| Pagani Huayra Codalunga | V12 biturbo | 840 cv | 3,1 s (estimado) | 350 km/h (estimado) |
| Lamborghini Veneno | V12 6.5 | 750 cv | 2,8 s | 355 km/h |
Tecnologias embarcadas incluem transmissões automatizadas de dupla embreagem, sistemas de tração integral, suspensões adaptativas e modos de condução personalizados.
Em modelos voltados para pista, como o Bolide e o RB17, o foco está em aerodinâmica ativa, redução extrema de peso e centralização de massa para melhor desempenho dinâmico.
Cada motor é ajustado para um fim específico: conforto absoluto, desempenho máximo ou ambos. Isso explica por que nem sempre o carro mais potente é o mais caro — o valor também está na experiência que ele entrega.
Supercarros de pista ou rua: qual tem mais valor no ranking?
Dentro do ranking dos carros mais caros do mundo, há uma diferença importante entre modelos homologados para rua e modelos criados exclusivamente para pistas.
Os carros de rua, como o Rolls-Royce Boat Tail ou o Bugatti Centodieci, podem ser usados em vias públicas. Eles focam no equilíbrio entre luxo, dirigibilidade e exclusividade. Esses modelos geralmente oferecem interiores refinados, tecnologia de conforto e acabamento sob medida.
Por outro lado, os carros de pista, como o Bugatti Bolide ou o Red Bull RB17, são voltados ao desempenho puro. Eles eliminam itens como isolamento acústico, bancos com ajustes elétricos ou sistemas de entretenimento. O objetivo é reduzir o peso, aumentar a rigidez estrutural e maximizar a performance em ambientes controlados.
Mesmo com essa diferença, os modelos de pista podem ser mais caros que muitos carros de rua. Isso acontece porque o nível de engenharia envolvido é extremo. Além disso, a produção é ainda mais restrita e o acesso a esses veículos, limitado a colecionadores ou pilotos experientes.
Outro fator é a origem técnica. O RB17, por exemplo, foi desenvolvido pela mesma equipe responsável pelos carros campeões da Fórmula 1. Isso agrega um valor simbólico e tecnológico que não está presente em outros veículos.
Portanto, modelos de pista tendem a alcançar valores altos quando oferecem performance única e são vinculados a marcas com tradição em esportes de alto nível. Já os modelos de rua valorizam mais a estética, o conforto e a presença urbana.
O que o carro mais caro do mundo tem por dentro? Interior e materiais
O interior de um supercarro de luxo não é apenas confortável. Ele é projetado para impressionar. As marcas usam materiais nobres e técnicas artesanais para garantir exclusividade total a cada unidade produzida.
No caso do Rolls-Royce La Rose Noire Droptail, o painel é montado com madeira cuidadosamente esculpida, representando pétalas de rosa em um padrão único.
O interior também conta com couro natural curtido à mão e detalhes em alumínio e aço escovado. Um relógio removível da Audemars Piguet, avaliado separadamente em milhões, está embutido no painel central.
O Rolls-Royce Boat Tail oferece ainda um compartimento traseiro com bandejas automáticas, taças, talheres e geladeiras individuais para champanhe. Todos os itens são fabricados sob encomenda.
Outros modelos, como o Bugatti Mistral ou o Pagani Huayra Codalunga, usam fibra de carbono exposta no acabamento interno, além de detalhes em ouro, platina, alumínio forjado e botões feitos à mão.
Esses carros não têm apenas bancos ou volantes personalizados. Cada parafuso visível é planejado para estar em harmonia com o design geral. A experiência visual e tátil é parte fundamental do que justifica o preço.
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O impacto dos carros de luxo no Brasil: realidade ou sonho distante?
No Brasil, carros de luxo como os listados neste ranking enfrentam um cenário complexo. A importação de veículos de alto valor envolve uma carga tributária que pode ultrapassar 120% do valor original. Isso inclui impostos como II, IPI, ICMS, PIS/COFINS e taxas alfandegárias.
Mesmo assim, algumas unidades já chegaram ao país. Já foram registrados modelos da Bugatti e da Lamborghini em território nacional, especialmente em cidades como São Paulo e Balneário Camboriú. No entanto, esses carros geralmente não circulam em vias públicas com frequência. Muitos são armazenados como itens de coleção.
Além da questão fiscal, a legislação brasileira impõe limitações sobre veículos que não seguem padrões locais de emissões e segurança. Isso restringe ainda mais a homologação de modelos como o Bolide ou o RB17, criados para uso em pista.
Apesar das barreiras, o desejo por exclusividade e status continua forte entre os brasileiros de alta renda. Alguns preferem manter os veículos no exterior, enquanto outros os trazem com isenções específicas em eventos ou exposições.
Conclusão: Vale a pena investir em um carro tão caro?
Um carro de luxo com valor acima dos 5 milhões de dólares não é comprado com base em lógica comum. É uma aquisição emocional, cultural e simbólica. Para quem já possui imóveis, obras de arte e negócios consolidados, o supercarro se torna uma extensão da identidade.
Além do prestígio, existe também o potencial de valorização. Modelos com produção limitada, histórico de marca forte e personalização sob demanda costumam se tornar itens colecionáveis. Com o passar dos anos, muitos se tornam mais raros, e seus preços aumentam no mercado de revenda.
Contudo, esses veículos exigem cuidados especiais, armazenamento adequado e seguros compatíveis com o valor investido. E é nesse ponto que entra a importância de contar com uma proteção à altura.
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